terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O SEXTO PRINCÍPIO HERMÉTICO



Os Princípios Herméticos derivam da filosofia cabalística, ensinada pela Cabala, que, na linguagem secreta, significa tradição ou preceito manifestado por um ser superior. Esses Princípios são sete e, diz-se que, quem os conhece possui a Chave Mágica que abre todas as Portas do Templo.

Percebe-se que, de um modo geral, a humanidade desconhece o poder desses ensinamentos, uma vez que são cometidos, diariamente, deslizes imperdoáveis que condenam os seres humanos às agruras do castigo kármico.

Observem o que está acontecendo na política, em nosso país, em que um grupo tomou o poder através de um golpe de estado, e que os efeitos de suas ações estão ocorrendo num curto espaço de tempo.

O sexto Princípio Hermético diz o seguinte: “Toda a Causa tem seu Efeito, todo o Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei”.

A Cabala explica que “Tudo acontece de acordo com a Lei, nada acontece sem razão, não há coisa que seja casual”. Com isto, numa interpretação bem objetiva, afirma-nos esta milenar filosofia esotérica que, se algo está acontecendo conosco ou já aconteceu, há uma causa que justifica esta ocorrência.

A ambição desmedida que impera na política mundial, na qual o Brasil está inserido, vem revelando casos de corrupção e desmandos políticos que só surpreendem os mais ingênuos, mas que somente os que leem a linguagem secreta são capazes de explicar e justificar.

A toda Causa corresponde um Efeito, diz o Caibalion, repete a Ciência e revela a Religião. A 3ª Lei de Newton afirma, de modo bem objetivo que “a toda ação corresponde uma reação”. Jesus pregou que “com o mesmo juízo que julgardes sereis julgados, com o mesmo rigor com que condenardes sereis condenados”.

Alguma dúvida? Para um bom entendedor meia palavra basta! Mas, na política o bom entendedor é peça rara. O único entendimento que costuma prevalecer é o da lei do toma lá dá cá. E o efeito mais natural é que se o toma lá gerou um efeito danoso para alguém, haverá um dá cá que resultará num efeito semelhante.

Vamos dar exemplos práticos, abordando a questão política. Sem avaliar os méritos, mas apenas analisando os fatos. O maior líder na ação do impeachment foi o deputado Eduardo Cunha, que hoje está sem o mandato de deputado e preso. Outro que liderou o processo foi o senador Renan Calheiros, que, ontem, perdeu a função de presidente do Senado, e está respondendo a processo.

Se aplicarmos estes exemplos às nossas conjecturas, logo, vamos testemunhar uma sucessão de perdas semelhantes a desses dois políticos. Tudo nos conduz à perda da função de Michel Temer, e à prisão de diversos deputados e senadores, envolvidos diretamente no mesmo processo. Esta é a visão lógica, com base nas leis que regem a vida na Terra.

Quem vai se surpreender? Só os mais ingênuos ou os menos realistas, que ainda confiam na impunidade eterna, como se tal fosse possível. Como afirmou Lincoln, pode-se até enganar a muitos por muito tempo, mas, jamais, a todos por todo o tempo.

A Lei do Karma é inexorável, quando afirma que a toda a Causa corresponde um Efeito. Se a ação for construtiva a reação também o será, e se for destrutiva, a destruição ocorrerá. Quanto ao certo e ao errado, não nos cabe julgar, o resultado da aplicação da Lei dará o veredito final.




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