quinta-feira, 24 de novembro de 2016

2016 - UM ANO 9 SUFOCADO POR TRAIÇÃO, CORRUPÇÃO E TERROR



Quem poderia imaginar que, um ano promissor para o resgate da paz mundial pudesse acabar do modo como chega ao fim. Uma onda de fascismo toma conta do mundo, o direitismo agride com rara virulência as conquistas sociais e as elites celebram a vitória das ações individuais sobre os movimentos universais.

Os prognósticos para este ano 9 apontavam grandes feitos no âmbito político, com o fortalecimento dos governos que trabalham pela paz e pela evolução da qualidade de vida de seus povos. A energia 9 é, essencialmente, caridosa e humanitária, e foi com esse padrão que o ano teve início.

Acontece que as energias predominantes no mundo são um somatório permanente de energias boas e más, que se confrontam e se alternam no controle das ações prevalecentes em todos os cantos do planeta.

Existem anos em que as energias tendem para confrontações, e as guerras só são evitadas pelas iniciativas de líderes pacifistas, que negociam a paz e convencem os opositores a celebrar uniões. Outros anos tendem a harmonizar as energias em confronto, nos anos anteriores, dando-se o fim de guerras e o início de épocas de paz e prosperidade.

Anos de energia 1 podem ser incluídos no primeiro exemplo, e os de energia 2, no segundo. No entanto, jamais um ano de energia 9 poderia ser tão desvirtuado a ponto de gerar tantas discórdias e conflitos, como veio a acontecer em 2016.

A explicação é muito simples, ainda que seja composta de muitos fatores negativos. Quando acontece o que está se passando neste ano de 2016, diz-se que as energias negativas desprendidas pelas criaturas são de tal volume e intensidade que inibem as energias positivas que se fazem presentes na natureza.

Ocorre, assim, uma guerra entre padrões energéticos opostos, gerando um desequilíbrio das forças em oposição, de tal ordem que uma anula a outra, e assume o espaço que a outra pertencia. Isto está sendo a realidade mundial, revelando retrocessos democráticos e aberrações nos atos da direita.

A reconstrução ambiental do planeta cedeu espaço para o avanço da degradação das florestas e poluição do ar e das águas. A amorosidade e generosidade estão sendo ridicularizadas, por conta de uma onda de truculência machista e autoritária, que tende a inibir todas as últimas conquistas no campo das igualdades sociais.

Deste modo, as energias boas do ano 9 foram sufocadas pelas más energias exaladas pelas mentes doentes e odiosas das criaturas gananciosas e egoístas que assumiram o poder ou que as ajudaram a tal fim, por cumplicidade, traição ou omissão.

Os golpes da direita se pronunciaram ao longo do ano, até onde menos se esperava, no centro de onde se irradiam todas as ações que controlam as atividades políticas e financeiras no mundo. A eleição de um exacerbado homem de direita, com um discurso machista e arrogante, surpreendeu a nação norte-americana e o restante do mundo.

A direita inglesa rompeu uma liga que se mostrava como a única esperança de união mundial, e votou pela retirada da Grã-Bretanha da União Europeia. A direita brasileira trabalha para enfraquecer a aliança com as nações sul-americanas, em favor de um fortalecimento comprometedor, de submissão e entrega, com o império norte-americano.

Como será o próximo ano, um ano 1, que depende muito do equilíbrio das energias predominantes, para que não ocorram revoluções e guerras? Se estamos saindo de um final de ciclo conturbado, em que o que predominou foram os confrontos de ideias e ideais, como adentraremos o ano 1, cheios de cicatrizes e ódios? Deixo a pergunta no ar, e que só tente responder quem se julgue apto a se justificar.