sexta-feira, 7 de novembro de 2014

TEIA AMBIENTAL - TRANSGÊNICOS: ETERNA AMEAÇA POSTA À MESA





Meus caros leitores:
Trago de volta à Teia Ambiental, o obscuro método de tecnologia alimentar que resulta nos conhecidos alimentos transgênicos. Saberá o consumidor reconhecer o alimento transgênico nas prateleiras dos supermercados? E, mais do que isto, saberá ele reconhecer os riscos para a saúde que eles podem provocar?
Recentemente, esteve no Brasil Jeffrey Smith, um estudioso dos alimentos transgênicos, que alerta à humanidade sobre os possíveis riscos que resultariam do consumo de alimentos geneticamente modificados, conhecidos como transgênicos. 
Os governos da quase totalidade dos países fazem vistas grossas para a questão do uso dos transgênicos. Interesses políticos e econômicos decidem sobre matéria de alimentação e saúde. Nada diferente do que ocorre em todas as demais áreas que confrontam a saúde da população com os interesses econômicos.
De acordo com Jeffrey Smith, sendo o Brasil o segundo maior produtor industrial de alimentos transgênicos, os brasileiros estão muito mais sujeitos a problemas digestivos e tumores, decorrentes do uso desses produtos. E a fiscalização nos pontos de venda é praticamente nula, pois muitas empresas não respeitam a lei que exige identificação nas embalagens, indicando tratar-se de produto transgênico.
As rações animais são as grandes irradiadoras dos efeitos dos transgênicos, não somente impactando a criação como os consumidores de carnes. O pesquisador alega que há comprovação de altos índices de mortalidade infantil, aceleração do envelhecimento e disfunção do sistema imunológico, pelo uso de transgênicos no mundo.  
A introdução das sementes modificadas nas lavouras é exclusivamente econômica, uma vez que não traz benefício algum ao consumidor. As indústrias produtoras patenteiam suas sementes, e cobram dos agricultores para o seu plantio. Estes ficam nas mãos das indústrias e o consumidor nas mãos do comércio.
As sementes nativas estão desaparecendo, substituídas pelas geneticamente modificadas. Tudo sob a orquestração das indústrias que detêm as patentes, e sob a conivência e a mais absoluta negligência dos órgãos governamentais.
No Brasil e na Europa existe obrigatoriedade de identificar os transgênicos, mas a lei fica mais no papel do que na ação fiscalizadora. Nos Estados Unidos, nem selo, nem alertas e nem cuidados com o consumo. Lá, o que conta mesmo são os lucros das indústrias de sementes e herbicidas, que estão intimamente ligadas. 
A consequência é que com o uso dos produtos transgênicos o povo consome um alimento perigoso, danoso à sustentabilidade ambiental das regiões em que se encontram as lavouras e que já apresenta sinais consistentes de riscos para a saúde.
O ingênuo leitor pode questionar a razão de não haver denúncias nos meios de comunicação ou pela ausência de resultados comprovados sobre as pesquisas realizadas e que comprovam os riscos.
Acontece que a pressão exercida pelos grandes grupos produtores sobre os cientistas é tamanha que, qualquer denúncia custa o emprego e a credibilidade do pesquisador no mercado de trabalho. Denúncias contra os transgênicos custam o emprego e a perseguição dos profissionais, que não conseguem mais trabalho em suas áreas de ação.
O assunto é muito sério, e se não pode ser resolvido por leis e fiscalizações, precisa ser tratado como questão de sobrevivência para os consumidores e pequenos agricultores.
Não comprem produtos com rotulagem de transgênicos, e, na dúvida, procurem aqueles que afirmam explicitamente que não se trata de produto geneticamente modificado.
Não plantem sementes geneticamente modificadas, ainda que lhes custem mais dinheiro, mais aborrecimentos e mais pressões.
Não esperem por governos, fiscais, meios de comunicação e coisa parecida, pois eles falam uma linguagem que, quase nunca, é a mesma da população. Há valores acima da saúde do povo que influem em aprovações e liberações de produtos que podem pôr em risco o consumidor.
Quando entrarem nos supermercados e pegarem o produto que desejam, antes do preço verifique se ele não possui nenhuma alusão a ser transgênico. Cuidado com os produtos de soja e milho que estão entre os mais sujeitos a ser plantados com sementes transgênicas.
A população terá de ficar cada vez mais esperta com os seus interesses, pois, a cada dia, mais nos convencemos que governos e imprensa não costumam estar do mesmo lado do consumidor. Especialmente, se o que está em jogo são o dinheiro e os interesses das grandes organizações internacionais.
A Teia cumpre o seu papel. A cada dia 7, damos um alerta que sempre tem como objetivo preservar a qualidade de vida da população e zelar pelo desenvolvimento sustentável do planeta.
Quem quiser fazer parte da Teia, não precisa de autorização, é só honrar o dia 7 e escrever no seu blog uma mensagem que sirva de alerta para questões ambientais. Ou, simplesmente, divulgar o que leu entre parentes e amigos.
Os temas aqui abordados não são inventados, mas extraídos da internet e analisados sob a ótica ambientalista.
Diga NÃO aos transgênicos!

4 comentários:

  1. Olá,amigo Gilberto
    A coisa tá preta como dizia meu pai saudoso...
    Se abrir os olhos, saio correndo pruma ilha... rs....
    Se fechar, morro cedinho... rs...
    Haja discernimento!!!
    Abraços fraternais

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  2. Minha querida amiga, Orvalho,
    Cabe a nós clarear a situação.
    Se a ilha nos deixasse a salvo, até podia ser uma solução. Mas, a ilha fica no planeta, então até lá as coisas também devem estar pretas.
    O melhor é manter os olhos bem abertos, e alertar aqueles que são capazes de nos ouvir.
    Um forte abraço.
    Gilberto.

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  3. Gilberto, se você acha a transgenia um "obscuro método", porque acredita num charlatão, como o Jeffrey Smith, e não nos milhares de cientistas e avaliadores de risco sérios que se debruçam sobre esta tecnologia e avaliam a segurança de seus produtos faz mais de 2o anos?

    Entendo que haja preocupação sobre os produtos de qualquer nova tecnologia, mas é preciso ouvir os dois lados: a ciência e a ideologia contra os organismos genéticamente modificados.
    Um bom Natal prá você e um 2015 cheio de descobertas
    Paulo Paes de Andrade
    Depto. Genética/ UFPE

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  4. Meu caro leitor, Paulo!
    Que satisfação receber um comentário de um homem da ciência!
    Infelizmente, cada dia mais, a ciência se confunde com os interesses comerciais.
    Como acreditar no cientista que serve os laboratórios, e que tem suas pesquisas patrocinadas por eles?
    Talvez tenha toda razão, quando chama a atenção para não se acreditar em qualquer um.
    Mas, o que dá a um diplomado o direito de se arvorar dono da verdade, se é exatamente nos meios científicos que se tramam as grandes mentiras?
    Estamos numa época quântica, e as universidades ainda estão presas às teorias newtonianas, ótimas para o mundo atômico, obsoletas, para o subatômico.
    Como acreditar numa empresa como a Monsanto, mesmo que ela traga laudos científicos apoiando todos os seus mais obscuros métodos de domínio de tecnologia?
    Eu enfrentei a mesma metodologia enganadora por parte da Nestlé.
    Essas multinacionais rezam pelas mesmas cartilhas.
    Lamento ter de discordar com seus argumentos, e o faço com toda sinceridade. Queria confiar mais nos homens de ciência, mas confesso-lhe que não posso.
    Entendo que a sua condição e estudos dá-lhe o direito de me questionar, mas minha experiência de vida concede-me o salvo conduto de duvidar, não da sua palavra, mas dos ensinamentos que lhe foram transmitidos, e nos quais, logicamente, acredita e defende.
    Façamos o seguinte, eu fico com as minhas crenças, e respeito as suas. Assim, estamos juntos, ainda que em discordância.
    Retribuo os votos nos seus mínimos detalhes.
    Abraço.
    Gilberto.

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