Meus caros leitores:
Trago de volta à Teia Ambiental,
o obscuro método de tecnologia alimentar que resulta nos conhecidos alimentos
transgênicos. Saberá o consumidor reconhecer o alimento transgênico nas
prateleiras dos supermercados? E, mais do que isto, saberá ele reconhecer os
riscos para a saúde que eles podem provocar?
Recentemente, esteve no Brasil
Jeffrey Smith, um estudioso dos alimentos transgênicos, que alerta à humanidade
sobre os possíveis riscos que resultariam do consumo de alimentos geneticamente
modificados, conhecidos como transgênicos.
Os governos da quase totalidade
dos países fazem vistas grossas para a questão do uso dos transgênicos.
Interesses políticos e econômicos decidem sobre matéria de alimentação e saúde.
Nada diferente do que ocorre em todas as demais áreas que confrontam a saúde da
população com os interesses econômicos.
De acordo com Jeffrey Smith,
sendo o Brasil o segundo maior produtor industrial de alimentos transgênicos,
os brasileiros estão muito mais sujeitos a problemas digestivos e tumores,
decorrentes do uso desses produtos. E a fiscalização nos pontos de venda é
praticamente nula, pois muitas empresas não respeitam a lei que exige
identificação nas embalagens, indicando tratar-se de produto transgênico.
As rações animais são as grandes
irradiadoras dos efeitos dos transgênicos, não somente impactando a criação
como os consumidores de carnes. O pesquisador alega que há comprovação de altos
índices de mortalidade infantil, aceleração do envelhecimento e disfunção do
sistema imunológico, pelo uso de transgênicos no mundo.
A introdução das sementes
modificadas nas lavouras é exclusivamente econômica, uma vez que não traz
benefício algum ao consumidor. As indústrias produtoras patenteiam suas
sementes, e cobram dos agricultores para o seu plantio. Estes ficam nas mãos
das indústrias e o consumidor nas mãos do comércio.
As sementes nativas estão
desaparecendo, substituídas pelas geneticamente modificadas. Tudo sob a
orquestração das indústrias que detêm as patentes, e sob a conivência e a mais
absoluta negligência dos órgãos governamentais.
No Brasil e na Europa existe
obrigatoriedade de identificar os transgênicos, mas a lei fica mais no papel do
que na ação fiscalizadora. Nos Estados Unidos, nem selo, nem alertas e nem
cuidados com o consumo. Lá, o que conta mesmo são os lucros das indústrias de
sementes e herbicidas, que estão intimamente ligadas.
A consequência é que com o uso
dos produtos transgênicos o povo consome um alimento perigoso, danoso à
sustentabilidade ambiental das regiões em que se encontram as lavouras e que já
apresenta sinais consistentes de riscos para a saúde.
O ingênuo leitor pode questionar
a razão de não haver denúncias nos meios de comunicação ou pela ausência de resultados
comprovados sobre as pesquisas realizadas e que comprovam os riscos.
Acontece que a pressão exercida
pelos grandes grupos produtores sobre os cientistas é tamanha que, qualquer
denúncia custa o emprego e a credibilidade do pesquisador no mercado de
trabalho. Denúncias contra os transgênicos custam o emprego e a perseguição dos
profissionais, que não conseguem mais trabalho em suas áreas de ação.
O assunto é muito sério, e se não
pode ser resolvido por leis e fiscalizações, precisa ser tratado como questão
de sobrevivência para os consumidores e pequenos agricultores.
Não comprem produtos com
rotulagem de transgênicos, e, na dúvida, procurem aqueles que afirmam
explicitamente que não se trata de produto geneticamente modificado.
Não plantem sementes
geneticamente modificadas, ainda que lhes custem mais dinheiro, mais
aborrecimentos e mais pressões.
Não esperem por governos,
fiscais, meios de comunicação e coisa parecida, pois eles falam uma linguagem
que, quase nunca, é a mesma da população. Há valores acima da saúde do povo que
influem em aprovações e liberações de produtos que podem pôr em risco o
consumidor.
Quando entrarem nos supermercados
e pegarem o produto que desejam, antes do preço verifique se ele não possui
nenhuma alusão a ser transgênico. Cuidado com os produtos de soja e milho que
estão entre os mais sujeitos a ser plantados com sementes transgênicas.
A população terá de ficar cada
vez mais esperta com os seus interesses, pois, a cada dia, mais nos convencemos
que governos e imprensa não costumam estar do mesmo lado do consumidor.
Especialmente, se o que está em jogo são o dinheiro e os interesses das grandes
organizações internacionais.
A Teia cumpre o seu papel. A cada
dia 7, damos um alerta que sempre tem como objetivo preservar a qualidade de
vida da população e zelar pelo desenvolvimento sustentável do planeta.
Quem quiser fazer parte da Teia,
não precisa de autorização, é só honrar o dia 7 e escrever no seu blog uma
mensagem que sirva de alerta para questões ambientais. Ou, simplesmente,
divulgar o que leu entre parentes e amigos.
Os temas aqui abordados não são
inventados, mas extraídos da internet e analisados sob a ótica ambientalista.
Diga NÃO aos transgênicos!