segunda-feira, 11 de junho de 2012

REFLEXÕES DE UM IRMÃO KUMARA AO FINAL DO SÉCULO XX

Meus caros leitores, eu já vos disse quem são os kumaras, mas, por acreditar que esquecestes o meu relato, recordo-vos, resumidamente, quem são esses seres misteriosos. Os kumaras vieram de Vênus para ajudar os habitantes da Terra a acelerar seu processo de evolução mental.

Vênus, por ser um planeta mais evoluído do que a Terra, foi escolhido pelas Hierarquias Cósmicas a prestar essa ajuda, enviando para cá um grupo de seus habitantes –os kumaras- com a missão de fecundar as mulheres daqui, de modo a gerar uma raça mentalmente mais desenvolvida.

Esses seres desembarcaram por aqui há milhões de anos, sob o comando de Sanat Kumara, que veio a ser conhecido como Melquisedec, o Ancião dos Dias, e cumprida a sua missão, muitos ainda por aqui permanecem por se terem apegado ao nosso planeta. E, suas missões tomaram diversos rumos, mas todas voltadas para a evolução espiritual da criatura humana e do próprio globo terrestre.

Um desses kumaras, no último dia do milênio passado, decidiu fazer um inventário dos últimos cem anos do milênio que estava chegando ao fim. E, como um observador que foi desse longo período, através de diversas vidas, mantendo na memória todas as suas encarnações, ele chegou a inúmeras reflexões que relato aos meus assíduos leitores.

Irmãos da Terra:

Após décadas de constantes ameaças de guerras, epidemias e medo de invasores vindos do espaço, o século XX chegou ao fim. Desde o início do século, quando a dezena 19 surgiu como os dois primeiros números das datas, o mundo iniciou o seu processo apocalíptico.

Ano após ano, década após década, sucederam-se eventos kármicos de ajuste de contas, como sinaliza a presença do karma 19, em qualquer situação. A presença do karma 19 se apresenta sempre como uma cobrança de dívidas kármicas, de pendências deixadas para trás a serem quitadas quando o destino apresentar a conta. E, no século XX o destinou apresentou a dívida kármica contraída pela humanidade noutros séculos, e exigiu o pagamento.

Deu-se, então, o olho por olho, dente por dente, com cobranças a quem devia, reparando-se as injustiças cometidas em outras eras. Os homens passaram a se matar, a roubar uns dos outros, cometendo toda sorte de violências contra seus semelhantes, e tudo sem ter a mínima consciência de que assim agiam em nome da Lei do Karma.

Enquanto a humanidade preocupava-se com o acúmulo de riquezas, os desastres financeiros se sucediam, aniquilando do dia para a noite, com grandes fortunas. Enquanto a humanidade cobiçava o poder, desejando explorar o trabalho do seu semelhante, tornando-o escravo, eclodiam as guerras, que puniam com a morte os mesmos títeres de outras eras, que estando reencarnados eram justiçados com armas semelhantes às que usaram para matar inocentes. Enquanto a humanidade sonhava com a fama, os desastres e as violências nas grandes cidades acabavam com a vida de ídolos e com os sonhos dos seus fãs, punindo seus crimes e traições de outras vidas.

A grande decadência da década de 20 trouxe a miséria e a depressão a uma sociedade materialista que investia sua vida no poder do dinheiro. Os Grandes Mestres fazem cumprir a Lei do Karma, provocando situações em que as criaturas agem inconscientes, enquanto a Lei do Karma vai sendo cumprida através dos seus atos, muitos deles considerados cruéis e desumanos, mas que não passam de efeitos kármicos justos, por causas ocorridas num passado distante, em que as atuais vítimas foram responsáveis por bárbaros crimes e atitudes perversas.

A grande depressão foi uma punição kármica muito simples, mas que transtornou a vida de muita gente neste mundo. Tudo que foi necessário não passou de mera desvalorização de papéis, que por si nunca valeram nada. Suicídios, roubos, agressões e traições, eram os homens pagando seus karmas, antigos reis pedindo ajuda aos que foram seus súditos, antigos nobres esmolando e seus servos consolando-os.

As guerras vieram exterminar as elites violentas, que julgavam poder dominar o mundo pela violência e a imposição do medo. As duas guerras mundiais resgataram milhares de karmas, e não só elas, mas as inúmeras outras guerras localizadas tiveram idêntico objetivo. Era a Lei do Karma cobrando dívidas e fazendo justiça.

Enquanto a ciência materialista progredia com suas pesquisas no campo da tecnologia, as doenças proliferavam com índices assustadores em todos os cantos do planeta. Existem doenças para cada tipo de pessoa e para cada tipo de sociedade, e elas não poupam nem ricos e nem pobres.

A humanidade esquecida do seu poder de tratamento espiritual, com rezas e rituais de cura, entregou-se nas mãos da medicina materialista, que por desconhecer a presença divina no homem, passou a tratá-lo como máquina, em que as peças são analisadas separadamente e seu funcionamento corrigido de forma mecânica.

As consequências foram terríveis, com as doenças sendo combatidas pelos seus efeitos e não pelas causas. Assim, as doenças não eram curadas, mas encobertas e controladas, muitas vezes mudando de um órgão para outro, até que não houvesse mais para onde mudar. As epidemias se alastraram no mundo, por conta dos karmas de nações e cidadãos, com a fragilização dos sistemas imunológicos, por conta do medo que se abatia sobre os que temiam o contágio. E, assim, mais mortes, mais resgates kármicos e mais almas retiradas do planeta.

A humanidade afastada da Divindade e sem sintonia com seus Mestres, viu-se abandonada e sem forças para combater o seu triste destino, no final do milênio. No entanto, os Mestres jamais abandonam os discípulos, e muito menos a Divindade poderia ficar ausente da Alma do Mundo, por ser a essência criadora da humanidade, presença permanente e eterna, enquanto perdurar a vida no planeta.

Desta forma, apesar das aparências, o sagrado trabalho estava sendo realizado, e sem que a humanidade disso percebesse. E, pior ainda, ela não tomava consciência dos males que estava causando à evolução cósmica, ao agredir a natureza e transgredir os sagrados princípios que regem a vida no universo.

Simultaneamente, agressora e agredida, assustada com os possíveis efeitos de seus atos destrutivos, numa irrefreável ganância materialista de tomar, cada qual só para si, a máxima riqueza possível, a humanidade não hesitou em roubar, corromper e matar.

A decadência foi tomando conta da vida na Terra, com todos acreditando que tratar o próximo como rival e inimigo era sadio e construtivo, e fazia parte do processo de evolução. Agora, ao chegar ao final do século, em que o justiceiro karma 19 deu por terminado o julgamento, assiste-se o desespero e o medo do que poderá vir a acontecer no próximo milênio.

Quando muitos esperavam um fim, estamos prestes a assistir um começo. Quando muitos vaticinavam guerras e destruições, começa uma era de paz e reconstrução. Sem que percebesse, a humanidade já vinha pagando, nos últimos cem anos, as suas dívidas kármicas.

Guerras, epidemias, doenças degenerativas, colapsos econômicos, quedas de governos tiranos, revoluções, perseguições religiosas, fracassos de regimes sociais e capitalistas, desastres individuais e coletivos, políticas discriminatórias raciais, sociais e religiosas, e uma série de outros acontecimentos exterminadores foram, lenta e inexoravelmente, fazendo cumprir os rigores da Lei do karma e os vaticínios apocalípticos.

A humanidade esperava ser atingida fatalisticamente por um raio de justiça num dia com hora marcada, e, por isso, deixou de perceber os julgamentos e condenações que se arrastaram ao longo do século.

Quem vier a pisar o chão da Terra, no novo século, deverá estar pronto para enfrentar uma forma diferente de vida, em que paz e justiça terão de prevalecer, sob o risco de uma condenação sumária de todos que desrespeitarem a Lei Divina.

Conseguimos trazer a humanidade até este ponto de entroncamento entre passado e futuro. Trabalhamos as ordens dos nossos Mestres, sintonizados com suas vontades superiores, e as irradiamos para toda a humanidade. Fizemos uma corrente de fé que invadiu mentes e corações, transformando medo e negativismo em coragem e esperança.

Parte da humanidade absorveu as energias sagradas derramadas sobre o planeta. Vencemos as barreiras do medo, devolvendo a essa parcela consciente a confiança na divindade pessoal, que habita cada criatura humana. Impedimos que boatos e ameaças fantasiosas atingissem a mente da humanidade, e a desviassem dos retos caminhos da Lei. Sementes douradas foram lançadas em solo fértil, e germinaram trazendo a esperança de bons frutos, para o terceiro milênio.

A nossa missão, que fora planejada desde o nosso planeta de origem, a nossa amada Vênus, vai, finalmente, alcançar pleno êxito após constantes riscos, através dos milênios. Quando aqui chegamos, tínhamos plena consciência das dificuldades a ser enfrentadas, mas, mesmo assim, sucumbimos em nossas primeiras batalhas com a energia densa que prevalecia no planeta Terra.

A missão dos kumaras era sagrada, e tinha um ideal divino e avatárico, em que o sacrifício estava previsto, assim como dores e sofrimentos. Nossos irmãos da Terra tornaram-se nossos filhos, e nós nos tornamos seus Pais.

A falta de consciência do povo da Terra era dolorosa, mas, guiados por Sanat Kumara, o grande Senhor de Vênus, enfrentamos a missão dispostos a dar nossas vidas, pela libertação daquelas criaturas, aprisionadas na ignorância e ancoradas na matéria.

Hoje, podemos celebrar um grande feito, a humanidade está salva, e a consciência divina está prestes a despertar, de forma definitiva, nas mentes e corações de cada criatura que tiver atingido um estágio superior de evolução. Pouco a pouco, o medo será erradicado do seio da humana criatura, e cada qual tomará plena consciência do quanto é iluminada sua alma.

Quem sabe, um dia, voltaremos ao nosso lar, a nossa amada Vênus! Ou, quem sabe outro jovem planeta nos aguarde! Ou, quem sabe adotemos a Terra, como nossa morada, por vontade e graça dos Mestres!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O MUNDO SEM ABELHAS


TEIA AMBIENTAL
A trama em defesa da Natureza

Meus queridos e assíduos leitores da nossa Teia Ambiental, as abelhas estão desaparecendo do planeta, e o homem não consegue saber o motivo. Um ambientalista mais radical diria que elas são abelhas e não burras. Ficar aqui para que? Quantos cuidam da natureza, com a intenção de criar jardins e embelezar o mundo?

As abelhas só têm reconhecido o seu valor pela polinização da agricultura, que não sobrevive sem elas. A preocupação com o desaparecimento das abelhas não é por outro motivo senão o econômico. Sem abelhas, não há polinização. E, sem polinização, não há produção.

Em 2007, as abelhas estavam desaparecendo dos Estados Unidos e da Europa, sem motivos aparentes. Enxames inteiros começaram a desaparecer de repente, e não se soube para onde. Após o dia de trabalho, elas não voltavam para suas colmeias, e nem eram encontradas mortas pelo caminho.

Nos Estados Unidos, o sumiço ocorreu pela primeira vez em novembro de 2006, na Flórida, e depois se espalhou por outros 24 estados americanos, chegando ao Canadá. Enquanto isso, França, Inglaterra, Espanha e Suíça enfrentavam situação semelhante, registrando-se, em alguns casos, a perda de 90% das abelhas de colmeias situadas nesses países europeus. O fenômeno foi batizado de “desordem de colapso de colônias”, sem que as causas, no entanto, fossem identificadas.

Como não poderia deixar de ser, diversas suposições apontam para as interferências danosas que o homem provoca na natureza com o uso de pesticidas e a cultura transgênica. O aquecimento global é outro possível vilão, mas, qualquer que seja a origem, o único responsável é, sem dúvida, o ser humano.


No Brasil, o fenômeno ainda não vem sendo observado, pois, ao contrário dos
Estados Unidos que só possuem, praticamente, uma espécie de abelhas, nós temos por aqui cerca de 2.000 espécies. As abelhas, nos Estados Unidos, são exploradas com o único interesse comercial, na produção agrícola. Mas, se isso se estender para o mundo inteiro, corre-se o risco de um grave desastre ambiental, com o desaparecimento do mel e um lamentável colapso n
a proliferação de plantas e flores.

Os agricultores norte-americanos recorreram à importação de abelhas da Austrália, na tentativa de manter a produção, pois sem elas não há polinização, e sem polinização não há a fecundação das plantas.

Enquanto pesquisam as causas do que vem acontecendo com as abelhas, os países onde o fenômeno tem sido registrado buscam noutros países as abelhas que faltam para manter seus programas agrícolas. Como sempre acontece, enquanto houver abelhas no mundo, nada muda, mesmo com a sinalização de que as causas possam estar nos pesticidas e nas lavouras transgênicas.

O que pouca gente sabe é que a abelha é um dos insetos mais sensíveis da natureza, sendo o que primeiro percebe qualquer alteração no meio ambiente. Durante o acidente nuclear em Chernobyl, em 1986, milhares de abelhas começaram a morrer nos países vizinhos da antiga União Soviética. Com isso, o mundo inteiro soube da gravidade do acidente que os russos tentaram encobrir.

Muitos especulam que as abelhas tenham previsto um cataclismo climático e desaparecido. Mas, se foi assim, a pergunta é para onde elas foram se não estão sendo encontradas mortas. E, por que não atribuir aos pesticidas e aos transgênicos, e sim a um possível vírus, como revelou uma pesquisa em 2009?

Um vírus deveria exterminar as abelhas, mas não fazê-las desaparecer. Estranho, muito estranho! Se formos investigar, vai ver que foi uma indústria química ou uma produtora de sementes que financiou a pesquisa.

A Inglaterra acabou de informar que resolveu o seu problema, pelo menos momentaneamente, com a importação de abelhas suecas. Há 24 anos, a população de abelhas britânicas desaparecera, e agora, os ingleses pretendem recuperar os seus enxames com as abelhas suecas.

A pergunta que se faz é que, se trazendo abelhas de fora, elas não enfrentarão, daqui a algum tempo, o mesmo colapso das suas colegas nativas, que sumiram não se sabe o motivo e nem para onde foram. Será que as abelhas suecas já chegam vacinadas contra o suposto vírus ou viciadas em pesticidas?

No Reino Unido, 97% das abelhas sumiram, enquanto na Suécia a população está aumentando. Será que a diferença não é o local do seu habitat? Ao transportá-las para o Reino Unido, será que manterão a mesma saúde e o mesmo comportamento que tinham no seu local de origem, a Suécia?

A conclusão, meu ecológico leitor, é que quando desaparecer a úlima abelha, a Terra já não mais será um planeta habitável. E tu o que pensas disso? Eu nem dou a minha opinião, senão os ruralistas e as indústrias de agronegócios dirão que é implicância minha. Mas, que eu sou implicante com eles, sou mesmo. Eles são o verdadeiro vírus que vem exterminando os enxames de abelhas do mundo.