sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

AS MOCINHAS CASADOIRAS NASCIDAS NUM DIA 6

Meus românticos leitores, eu vou dedicar este texto a todas as jovens sonhadoras que, nascendo num dia 6, vivem a sonhar com o casamento. Elas não sabem se encontrarão o seu príncipe encantado, e nem mesmo se eles existem, mas passam a juventude a suspirar, sonhando com um amor sem rosto e sem nome.

Pensando bem, desde muito cedo elas já sentem no peito o desejo de amar. No banco escolar, o seu olhar está sempre fixo naquele coleguinha que parece ter-lhe dado uma atenção a mais. Essas meninas sonham demais, e todos os sonhos têm um único ideal, o de encontrar o seu par.


As mocinhas casadoiras são, quase sempre, românticas e sonhadoras, confiando demais nos homens, e se julgando o centro das atenções masculinas. Elas, na infância, são crianças que veneram a família e adoram os pais. Mais tarde, elas se tornarão adolescentes namoradeiras que não perdem tempo com rapazes sem juízo, mas vêem em cada colega comportado um candidato em potencial a futuro marido.

Uma palavra mais gentil ou uma atitude mais atenciosa de um rapaz que conheceu no final de semana se transforma num momento para ser lembrado por muito tempo, ou por toda a vida. Para elas, todos os namorados possuem perfis semelhantes, são cavalheiros, responsáveis e muito sérios. Esses dons são indispensáveis para torná-los sérios candidatos ao altar.


As mocinhas do dia 6 não estão dispostas a perder tempo com quem só quer aproveitar a vida, ou se aproveitar delas. Não é que elas não gostassem de ser admiradas como um objeto sexual, por um breve momento que fosse, mas isto seria arriscar a imagem de moça séria, e afastar os rapazes mais confiáveis. Em resumo, perda de tempo.
As moças do dia 6 são conservadoras, e preferem o ambiente doméstico à devassidão do barzinho da esquina. Elas são apegadas às tradições da família, e costumam dar mais valor a uma pulseira herdada de uma bisavó do que ao sapato da moda. Os hábitos e costumes dos pais são celebrados como rituais sagrados, e poderão permanecer no altar de suas lembranças pela vida toda.
O casamento e a maternidade são idéias fixas, muitas vezes disfarçadas pela timidez ou pelo bom senso. Elas sentem uma paixão incontrolável pela vida doméstica e pela educação dos filhos. Casar e procriar, eis os verbos que são conjugados, a todo instante, no silêncio de suas mentes.

Meus críticos leitores, não imaginem que essas moças sejam enfadonhas e não tenham outro assunto senão falar de suas famílias. Pensar assim seria tirar o maior valor que elas carregam consigo através da vida – amorosas e sentimentais, elas são companhias muito agradáveis e costumam ter dons musicais e voz muito afinada. Agradáveis e conversadas, bater um papo com elas, para um celibatário convicto, será um eterno risco, uma ameaça constante às suas convicções de que “casamento não é papo pra mim “.
A explicação para essa idéia fixa de casamento é a herança trazida de outras vidas, em que a vida a dois mostrou-se uma experiência agradável e muito prazerosa. Agora, elas desejam repetir o feito, e incorporar a agradável sensação de constituir uma família à sua missão, não importando qual seja essa missão. Elas sabem que para cumprir suas missões deverão desenvolver uma personalidade amorosa, romântica e familiar, e para isto, nada melhor do que casar.

Aconselho aos jovens mancebos que têm verdadeiro pavor do casamento que não se aproximem dessas donzelas do dia 6, pois correm o sério risco de serem seduzidos e se tornarem presas fáceis diante dos seus encantamentos.
Se tu, minha atenta leitora, nasceste num dia 6, e julgas não te enquadrares nesta imagem de casadoira, reflete bem antes de negar tua identidade com esse perfil que acabo de traçar, pois podes estar escondendo o jogo, e armando um bote para cima de alguém. Disfarça apenas, que já será o suficiente. Mas, seleciona bem o teu futuro parceiro, para não ter que descasar poucos anos depois de casada.
Eu já não agüento mais de tanto casa e separa. Na minha função de numerólogo, a estatística de separação é assustadora, chegando à casa de mais de oitenta por cento das mulheres que me pedem o seu mapa numerológico.
Acontece, minha querida leitora do dia 6, que se o ato de desmanchar o casamento costuma ser um sofrimento enorme para qualquer mulher, muito mais será na vida das nascidas num dia 6. Elas se sentem fracassadas e rejeitadas na sua condição de mulher, e demoram bastante a recuperar a auto-estima.

O meu conselho é escolher bem, antes de casar, mesmo sabendo que, em questões amor, não existe certificado de garantia. Talvez, seja conveniente perder um pouco mais de tempo, para conhecer melhor o futuro parceiro, antes de convencê-lo a unir sua vida à tua. Casar é um sonho na tua vida, minha sonhadora leitora, mas não o transforme num pesadelo, somente por não ter paciência na hora da escolha. Não precisa sonhar com um galã de cinema, mas não se atire nos braços do primeiro que se demonstrar disposto a topar uma vida a dois.



sábado, 7 de janeiro de 2012

POLUIÇÃO MENTAL - O INÍCIO DE TUDO


Teia Ambiental - em defesa da saúde mental do planeta!

Meus fiéis leitores, neste mês de janeiro do ano de 2012, eu dedico este espaço a uma reflexão, e me abstenho de denúncias ou acusações. Acompanhando as notícias, que me parecem verdadeiras obras-primas de “non sense”, eu tento entender o que se passa na mente da humanidade. E confesso-vos que não é uma tarefa fácil.
Os habitantes do planeta Terra parecem insanos devastadores da vida, numa competição sem fim pelo direito a pleitear o título de maiores ameaças ao futuro de si mesmos. As criaturas humanas são consideradas os únicos seres que destroem os ambientes que lhes proporcionam condições de sobrevivência.
Estive refletindo sobre a origem de tanta poluição, e não demorei muito a chegar a uma triste e fatal conclusão, de que o princípio de tudo está na mente da criatura humana. A mente da humanidade está poluída, motivo pelo qual tudo que pensa e faz gera poluição e destruição ambiental.  
A questão seguinte foi procurar encontrar a fonte alimentadora desta terrível poluição mental, a que abasteceria a mente humana dos impulsos agressivos e destrutivos. Não foi difícil chegar a ela, bastou-me digitar um ou dois sites de notícias, e lá estava eu, no meio do lixo.
Notícias aterrorizantes incutindo o medo na sociedade, pequenas observações subliminares criando suspeitas de ameaças à integridade física do cidadão, escândalos com comentários maldosos sugerindo que ninguém vale nada, futilidades sem conta promovendo atitudes escandalosas e programas desprovidos de um mínimo de ética e moral, do tipo BBB, Novelas e Humorismo de baixo nível.
Na televisão, os noticiários distorcem os fatos para promover os interesses dos grandes empresários e banqueiros internacionais, cujo último desejo na vida é ver o mundo sem miséria e em paz. Os destaques são para as violências nas grandes cidades, intimidando seus moradores a não sair às ruas. As guerras são noticiadas de forma tendenciosa, procurando favorecer a imagem das nações que estão associadas ao poder internacional que manda e desmanda no mundo. As mentiras disfarçam os crimes dos poderosos, tratando-os como ações para corrigir os desvios de conduta ou as ameaças causadas pelos países menores, esses sim os verdadeiros ameaçados.
E tudo isso com o único intuito de tornar os ricos mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Mesmo que à custa da poluição dos oceanos com derramamentos de petróleo, de milhares de florestas devastadas por pastos, dos milhões de armas assassinando jovens ingênuos ou iludidos por governantes que forjam as guerras e por falsas ajudas através de empréstimos aos países em crise, que se transformam em arapucas para roubar-lhes a soberania.
As mentes humanas, diante das telinhas, que agora são duas com a popularização da internet, vão sendo alimentadas pelo lixo despejado pela mídia, todo ele embrulhado em papel de presente. As mentiras se sucedem, as calúnias são estratégias fabricadas por marqueteiros para atingir a honra de quem se atravessa no caminho dos poderosos e tudo sob o aval de grandes redes mundiais de comunicação, que impressionam pelo tamanho, mas cuja grandeza está vinculada a interesses que subvencionam as falsas verdades, que são bem mais fortes causas de poluição do que as mentiras.
Os coitadinhos crédulos, diante da riqueza e da magia da tecnologia, acreditam em tudo que ouvem e vêem, permitindo que o lixo se aloje em suas mentes. Mente poluída pela mentira, pelo ódio e pelo medo é o ambiente perfeito para idéias distorcidas e agressivas contra a natureza e contra a sociedade.
A poluição mental produz reações violentas contra a natureza, numa busca frenética por riqueza, extraindo da terra tudo que possa ser transformado em dinheiro. Quando isto acontece, a poluição mental passa a ser a fonte que alimenta a poluição ambiental.
Atos ou notícias despretensiosas mexem com a mente humana, ativam as autodefesas e põem a sociedade em pânico. A mídia vende tudo que possa fazer de um cidadão comum um homem iludido pela moda. Ou com um revólver na mão, um pretenso guardião da família. Ou com dinheiro no bolso, uma figura respeitada na sua comunidade.
Tudo poluição, mera poluição. No início, a poluição limpa, não por não conter toda a sujeira, mas por escondê-la muito bem. Depois, com a insistência das mensagens poluidoras, já não há como evitar os efeitos físicos da poluição. Desperdício, para atender o promovido consumismo. Atitudes violentas, para imitar os grandes falsos heróis, promovidos pelos noticiários, com a disfarçada intenção de assustar e amedrontar a sociedade. De tanto serem noticiados, os bandidos se tornam heróis, e penetram na intimidade das famílias, que os tratam como pessoas da casa.
E as mentes vão sendo poluídas disfarçadamente, em meio a notícias falsas, fantasiosas e ilusórias. Tudo a serviço dos interesses financeiros internacionais, que distribuem fartas esmolas para o povo, ou na pior das hipóteses pão e circo.
Mente poluída, planeta destruído. Mente contaminada, natureza devastada.
E tu, atento leitor, como vai a tua mente? Quanto tens poluído a natureza?
Cuidado, muito cuidado! O cacique Seattle, há mais de 100 anos, já preconizava que, um dia, o homem branco despertaria sufocado em seus próprios dejetos. Toda noite antes de dormir, não custa dar uma olhada ao teu redor.