terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ECUMENISMO OU CATEQUESE?


Meus distintos leitores, eis-me aqui às voltas com novos questionamentos. Eu sei que pode tornar-se cansativo, seguir-me nessas minhas divagações, mas o que posso fazer se volta e meia vejo-me diante comportamentos humanos difíceis de aceitar sem questionar.

Tenta entender as minhas razões, e dize-me se não tenho lá os meus motivos para divagar ou, mais ainda, para rogar por coerência entre os que buscam manifestar sua fé. A Igreja Católica, numa determinada época, lançou campanha a favor do ecumenismo, e se outras o fizeram também, confesso-vos, atentos leitores, não me pareceram tão enfáticas quanto à dos católicos.

A pergunta que alguns podem estar fazendo é “o que é o ecumenismo?

O termo tem a sua origem na palavra grega “oikos”, que quer dizer “toda a terra habitada”. No sentido religioso, o termo passou a expressar o desejo em favor da união das igrejas cristãs. E num sentido mais amplo, de todas as religiões.

A verdade, amigos leitores, é que diversos movimentos vêm sendo desenvolvidos nesse sentido, com alguns resultados positivos, mas nada que nos permita sonhar com essa união entre diferentes crenças.

As criaturas humanas não têm facilidade para conciliar suas crenças, e menos ainda quando o assunto é religioso. Muitas de nossas guerras históricas tiveram suas origens em rivalidades religiosas, e ainda hoje, luta-se em diversas partes do mundo por conflitos de fé.

As autoridades eclesiásticas bem que se esforçam a dar exemplos ecumênicos, mas na prática a teoria não tem funcionado a contento. As próprias religiões que, vez por outra, se reúnem para buscar um diálogo pacífico e conciliador, possuem programas de catequese que, senão contrariam esses ideais, pelo menos em nada contribuem a seu favor.

Pensa comigo, meu religioso leitor, e me responde se és capaz de ouvir calado à crítica por tua Igreja adorar santos. E dize-me se o crítico, diante da tua explicação que não se trata de adoração, mas respeito e admiração, se ele aceita de bom agrado os teus argumentos.

Acompanha o meu raciocínio, e me diz se tu perdes a oportunidade de converter um crente de uma outra Igreja, convencendo-o que a tua é melhor. Não é isto que as Igrejas chamam de catequese? Converter para a sua crença? Eu sei que existem outras formas de catequese, mas essas são de foro íntimo da comunidade catequista. E a essas, eu respeito e apoio.


Lembro-me, quando ainda participava de movimentos pastorais na minha Igreja, de ter ouvido de coordenadores e dirigentes, da importância do ecumenismo para arregimentar novos seguidores para a nossa Igreja, num exaustivo trabalho de catequese. Isto é absolutamente incoerente e incompatível com a postura espiritual que seria de se esperar de um religioso.

Se o ecumenismo visa respeitar as crenças alheias, não deve caber, entre as tarefas de um religioso, dedicar-se a catequizar os seguidores de outras religiões. As religiões, porém, incentivam os seus fiéis a fazer a catequese, atraindo os religiosos de outras crenças para as suas Igrejas.

Dessa forma, não há ecumenismo que agüente! Que união pode ser feita, se o risco de uma traição é constante, bastando aparecer uma oportunidade? O que acontece com as religiões também ocorre sempre que duas posições antagônicas se enfrentam. O respeito mútuo acaba por desaparecer, quando os interesses em jogo expõem as posturas radicais que costumam prevalecer nessas situações.

Na escola, aprende-se que os jesuítas vieram para o Brasil catequizar os índios. Mas, quem disse que os índios não acreditavam em Deus? Eles possuíam suas crenças e suas religiões, mas como eram diferentes das do homem branco, entendeu-se que era preciso catequizá-los, para que suas almas se salvassem. Que coisa feia, julgar os outros inferiores, só porque são diferentes!

Pobres daqueles que nascem num dia 7, estão tão distantes dos atuais padrões que todos querem modificá-los, enquadrá-los nos padrões vigentes. Isto é o mesmo que tentar catequizá-los.

Acompanha-me, caro leitor, tu que já estás mais íntimo da minha numerologia. Eu vivo a repetir que não existem comportamentos padrões, que não se pode transformar a criatura humana em produto industrializado, fabricado em linha de montagem.

Cada um de nós tem a sua vocação própria, e mais do que isso, tem uma missão individual que não tem nada a ver com o que a sociedade considere o sonho ideal de consumo. Se o que predomina na minha missão é um número 1, realmente eu deverei agir como um líder, e me preparar para ocupar posições de liderança. Mas, se é o número 2 que se impõe a minha tendência será preferir atuar na retaguarda, buscando a proteção do líder.

Não é correto catequizar o número 2 e fazê-lo acreditar que é um número 1. Por favor, cada um tem o seu caminho a percorrer, e precisa ser respeitado, mesmo que não estejamos de acordo com as suas escolhas, crenças ou opções.

Sejamos ecumênicos, meus pacíficos leitores, nada de catequeses, nada de tentar seduzir para as nossas crenças, quem está satisfeito com as suas.

A minha crença precisa estar coerente com a minha missão nesta vida, para que eu possa cumpri-la e minha alma evoluir espiritualmente. Mesmo que tu, meu devoto leitor, julgues que o meu destino será o inferno.

Ainda bem que Deus não pensa como tu!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

III CURSO NÍVEL 1 VIA INTERNET


III CURSO DE NUMEROLOGIA DA ALMA VIA INTERNET

Meus assíduos leitores, vós que tendes acompanhado com tamanha atenção e enorme interesse as postagens deste blog que tratam de espiritualidade e numerologia, estais sendo convidados a penetrar nos mistérios dos números sagrados.

No mês de abril, estaremos iniciando mais um curso de Numerologia da Alma via internet, oferecendo oportunidade a quem mora em qualquer região deste planeta a participar de mais um curso à distância.

A Numerologia da Alma proporciona conhecimentos e segredos místicos, baseados na filosofia de Pitágoras de interpretação dos valores qualitativos dos números. A metodologia é diferenciada por se sustentar em princípios e valores espirituais, que determinam a expansão do nosso nível de consciência e a evolução da alma.

A humanidade está sendo chamada a assumir compromissos espirituais que jamais sonhou antes. O nível do padrão vibratório do planeta está aumentando e causando muitos distúrbios psíquicos e físicos. Os discípulos escolhidos estão sendo focados pela luz do Mestre, e isso acarreta uma enorme aceleração vibratória nos corpos de energia desses discípulos, deixando-os incomodados e assustados.

A sensação é de uma doença física que, dependendo da sensibilidade de cada discípulo, pode provocar palpitações, dores de estômago e zonzeiras, que os exames médicos não diagnosticam como doenças, por mais minuciosos que sejam os exames.

O discípulo precisa saber que a origem dessas dores e distúrbios físicos não está relacionada ao plano físico, mas ao processo de expansão espiritual por que passa o planeta. A humanidade não pode ficar alheia aos processos que interferem e modificam a vida do planeta, por ser parte integrante dessa existência planetária. O homem está unido ao planeta onde vive assim como o corpo à alma que nele habita.

Como ficar a par desses Mistérios, se poucos são os que os conhecem, e menos ainda os que se dispõem a revelá-los? No curso de Numerologia da Alma, não somente esses temas são debatidos, mas muitos outros que são levantados pelos aprendizes, e debatidos no decurso das aulas.


Seguindo a teoria de Pitágoras, os números revelam e explicam todos os mistérios do Universo, a começar pelos mistérios da alma humana, que quando decifrados nos permitem alçar grandes vôos espirituais, em direção à Sabedoria Infinita.


Na comodidade da tua casa, meu atento leitor, todos esses temas que vêm mexendo com o teu imaginário, estarão ao teu dispor, através de aulas que são postadas no blog do curso, onde perguntas são respondidas e dúvidas, esclarecidas.

Se tu estás interessado em penetrar nos Mistérios da Numerologia Sagrada, basta solicitar um convite formal do curso, para que tu possas saber os detalhes relacionados aos direitos e deveres dos aprendizes. Este convite deverá ser pedido através de email, e esse pedido não cria nenhum vínculo e nem estabelece compromissos, servindo apenas como uma solicitação de informações sobre o curso via internet.

Se tiveres dúvidas ou curiosidades, poderás também fazer perguntas sobre o que quiseres, pois o aprendiz precisa estar convicto do que quer, antes de iniciar a sua jornada iniciática.

Anota o email, e consulta o que quiseres – gilbertodacunhagoncalves@gmail.com

Agora, eu fico à tua espera. Mas, não demora, o curso tem data marcada para começar.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A ERA DA ESTUPIDEZ

TEIA AMBIENTAL - A Era da estupidez
Rede de Conspiradores Preservacionistas


"Somente duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto ao primeiro" Albert Einstein

Meus ecológicos leitores, eis-nos por aqui novamente, para tecer mais alguns fios nessa Trama Ambiental, que foi criada para alertar a humanidade sobre os riscos que se corre nessa ensandecida corrida por um progresso ilimitado.

Confesso-vos, meus amigos, que se não fossemos testemunhas desta era absurdamente louca, não acreditaríamos que pudesse o homem cometer tantas barbaridades contra si.

A realidade é que não estamos diante de crimes ambientais, mas de crimes contra a humanidade. A natureza, bem ou mal, se recupera, mas a humanidade está, aos poucos, se dizimando. Isto mesmo, surpreso leitor, estamos provocando o maior holocausto que já teve lugar em todo o Cosmos.

O planeta é o nosso lar maior, é nele que de fato habitamos. A nossa casa é um abrigo de passagem, onde nos acomodamos por uns tempos, até encontrar outras paragens, mais adequadas para um novo momento de nossas vidas. Mudamos de Cidade, de Estado ou de País, mas não mudamos de Planeta. A Terra é o nosso lar.

Cuidamos de nossas casas, forramos o chão e pintamos o teto, decoramos os ambientes e fazemos do nosso lar temporário um recanto de paz e sossego. O lixo que retiramos da casa passageira, esse nós atiramos no lar definitivo, naquele de onde não mudaremos nunca.

O ser humano é o habitante da Terra que possui o maior desenvolvimento mental dentre todos os demais, é aquele que assumiu o direito de governá-la e de cuidar dela. Uma tarefa preservadora se transformou em ação predatória. E a alegação é que tudo que se polui só tem um motivo, a necessidade de acelerar o progresso. E no rastro da poluição fica a devastação ambiental, efeito do mesmo ideal de progresso, só que um progresso crescente e ilimitado.

O homem sábio, o conhecido homo sapiens, é um estúpido, e de sábio só tem a pecha de saber pensar, ou de pensar que sabe. Estamos em tempo de expansão tecnológica, de franco progresso científico, mas a estupidez não é um estigma que se extermina com estudos e doutorados, mas uma erva daninha que medra exatamente nos terrenos cultivados pelo tecnicismo e pela empáfia do saber universitário.

A humanidade caminha lenta, mas inexoravelmente, para o caos, destruindo todos os recursos naturais que sustentam a vida planetária. Em sua busca desenfreada e estúpida, em direção a lugar nenhum, atropelam-se os ciclos da natureza, destroem-se as riquezas que dão sustentabilidade ecológica à própria vida humana e fomenta-se um ideal suicida de crescer mais e mais, como se as reservas energéticas fossem inesgotáveis.

A ciência, que deveria dar o alerta sobre o risco fatal, torna-se cúmplice do projeto ecologicamente falido, não por conta de estudos e pesquisas, mas por razões meramente econômicas.

A era da tecnologia e da informática, um tempo de progresso espantoso e de um desenvolvimento científico que parece desafiar tudo que a mente humana foi capaz de imaginar, está prestes a ficar conhecida, nos anais da história, como a era da estupidez.

E tamanha tem sido a estupidez humana que esses anais poderão jamais contar essa história, pela total ausência de ouvintes ou leitores. O planeta não está correndo risco, mas a humanidade, sim. E tudo por ganância e luta por poder.

Confesso-vos, caros leitores, que a ambição humana somente possui paralelo na estupidez que a acompanha. E o pior é que, em sã consciência, ninguém levaria adiante esses projetos progressistas que derrubam florestas e desviam rios para construir mega usinas.

A estupidez nem é tanto pela usina, mas pelo mega tamanho, que serve para lustrar o ego de uns pobres coitados que só foram alçados ao poder, para desafiar a humanidade a tomar atitudes. Mas, quem quer atitudes que se oponham ao progresso? Geração de empregos? Balela, iludidos leitores! Melhoria de vida para os mais carentes? Tolice, meus crédulos leitores!

Tudo por dinheiro! Mesmo que os lucros abusivos e extorsivos, em prejuízo da natureza, resultem mais tarde no extermínio da raça humana.

Crede ser exagero meu, não é mesmo? Os cientistas garantem que não se corre risco? Tudo é feito com a mais absoluta segurança, não é essa a vossa crença? Essa segurança não existe, pois a natureza não assinou com o homem nenhum tratado que garanta a paz.

Ela, a natureza, já está em guerra. A humanidade invadiu um território perigoso, onde jamais deveria ter pisado. Agora, é agüentar as conseqüências. As armas da natureza já estão causando sérias baixas. Terremotos, ciclones, enchentes, tsunamis, epidemias, por enquanto, têm sido os primeiros mísseis acionados pela natureza contra a humanidade ameaçadora.

A ciência sabe que a Terra é um ser vivo, que se defenderá sempre que for ameaçada, como fazem todas as criaturas na defesa dos seus corpos. A guerra está só começando. Até onde pretenderá o homem provocar a força da natureza? Ainda há tempo para recuar.

A triste realidade é que a criatura humana está transformando um momento raro na evolução planetária, de expansão da consciência humana e sutilização do corpo físico, numa fracassada incursão por terrenos sombrios e pantanosos – uma era de estupidez.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O LUTO




Meus amáveis e sempre gentis leitores, perdoai este vosso amigo, mas estou triste, e a tristeza é um sentimento que afeta a nossa vida. Em verdade, em verdade vos digo, eu estou de luto.

O luto que carrego na alma não é o efeito da recente perda de minha mãe, que, já muito idosa, partiu para junto dos seus ancestrais, numa viagem que havia muito ela vinha programando. O meu luto é pela morte, lenta e inexorável, da humanidade.

Dia após dia, morre-se por esse mundo afora. Não estou falando da morte física, pois essa é a conseqüência mais natural da existência da vida. A morte a que me refiro é a morte espiritual.

A humanidade caminha numa marcha triste e silenciosa em direção ao fim. A fé que a maioria manifesta em suas orações e devoções não se sustenta, diante das tentações e seduções do mundo.

As religiões cristãs falam de um Mestre que pregava o amor e o perdão, a simplicidade sem ostentação. E o que se vê entre os seus fiéis seguidores é justamente o contrário. O dinheiro é a inspiração da vida desses religiosos que invocam o nome de Deus para pedir bens materiais.

Há uma passagem no livro sagrado dos cristãos que conta a história de um jovem rico que, ao ser convidado pelo Mestre para se desfazer de suas riquezas e segui-lo, o homem, que era bondoso e caridoso, não foi capaz de atender o conselho do Mestre. Assim como ele, a maioria dos que crêem, ou alegam crer, na doutrina do Cristo, viram as costas para quem lhes propõe trocar a segurança material pela prosperidade espiritual.

Calma lá, meus fiéis seguidores cristãos, não particularizo essas atitudes aos que seguem os ensinamentos do Mestre Jesus. Atitudes semelhantes ocorrem com os partidários de outras crenças e religiões, em que o ouro é mais convincente do que a oração, e a riqueza espiritual é um mero efeito de retórica que o sai do livro sagrado para a vida profana.

A fé da humanidade está condicionada aos milagres da multiplicação dos bens patrimoniais. Pães e peixes satisfaziam os pobres pescadores da Bíblia. Hoje em dia, reza-se para se obter lucro no trabalho, ter dinheiro para comprar o carro do ano e viajar nas férias para a Disney, e, se for possível, ter saúde e sorte no amor.

Costumo afirmar, e agora reafirmo que, menos de 1% da humanidade aceitaria trocar uma conquista material por uma graça espiritual. A imensa maioria ainda se ilude que o dinheiro compra tudo. E o pior é que, na busca de riquezas, alimenta-se o corpo e esquece-se da alma.

As igrejas estão cheias de mendigos, clamando por milagres materiais e por dinheiro no bolso. Os que doam seus dízimos, em sua grande maioria, somente o fazem por acreditarem que receberão tudo de volta com juros, correção e um prêmio à sua fé.

Os templos se tornaram bolsas de valores religiosas, com investimentos que geram expectativas de retornos financeiros. Os líderes religiosos estimulam essas crenças, prometem mundos e fundos, enquanto fazem um caixa seguro para si e para sua família.

E para ti, que estás com a Bíblia na mão, recordo a passagem da esmola da viúva, que tendo muito pouco para si, ainda assim doou uma moeda para o templo. O Mestre exaltou aquele ato de despojamento, e afirmou que aquela esmola valia muito mais do que todas as doações ostensivas dos ricos.

Ah, meus crentes e descrentes leitores, gostaria muito que acreditassem que o futuro da humanidade depende muito mais dessas pobres e despojadas viúvas do que dos milionários banqueiros internacionais! Mas, quem quer saber de viúvas pobres, se podem freqüentar as mansões dos ricos banqueiros?

Os cegos estão guiando outros cegos, e essa cegueira generalizada está levando a humanidade ao caos. Os valores estão sendo distorcidos - o humanitário é um tolo por se preocupar com os outros; o executivo engravatado que comanda um império financeiro é o esperto e bem sucedido exemplo a ser seguido pelos jovens universitários.

A humanidade caminha numa progressiva marcha para a autodestruição e ninguém se dá conta disto. Os poucos que dão o sinal de alerta são considerados alarmistas e fanáticos, que não são capazes de competir e progredir profissional e financeiramente.

A Iniciação é um chamado espiritual que desperta a alma para a evolução da humanidade, mas poucos se dão conta dos sinais que atravessam os seus caminhos. Cegos, os homens só têm olhos para as oportunidades no mundo dos negócios ou para a sorte no jogo.

A onda espiritual que vem invadindo a Terra tem sensibilizado muita gente, mas os interesses imediatistas são mais fortes, e o que antes parecia uma solução, logo se torna um grande problema.

A Iniciação exige que cada um assuma o seu ego divino e se torne auto-suficiente física, mental e espiritualmente, mas contar com milagres é mais cômodo. Deixar-se enganar pela esperança de um ato generoso de Deus, para quem não faz a sua parte, parece ser a melhor solução para o preguiçoso espiritual que se acomoda no seu canto, lastimando da vida e culpando os outros por sua inutilidade e fracasso.

Os ensinamentos estão sendo colocados à disposição de quem quiser assumir o seu “divino interior”, mas diante de tanta cobrança e dificuldade por ter de estudar e aprender sobre si e seus pares, a opção mais prática é deixar tudo como está, que dá menos trabalho.

A humanidade está seguindo fielmente a lei do menor esforço, só que, no plano espiritual, esta lei não só castiga, mas também mata. E a morte espiritual é muito mais séria que a morte física. Daí porque, meus espantados leitores, eu estou muito preocupado com meus irmãos em humanidade. Eles estão morrendo, e continuarão morrendo.

A morte a que me refiro não é a tradicional, por idade, doença ou acidente, mas a morte espiritual, que tira as almas do processo de reencarnação e as transfere para algum planeta atrasado, onde terão de se adaptar à matéria densa e inóspita.

Entendeis agora o motivo do meu luto? Afinal, são nossos irmãos que morrerão para a vida espiritual! A eles tudo está sendo dado, mas eles não estão sabendo o que fazer da vida.

Sem dúvida, meus amigos, e estejam certos, todos vós, aprendizes e discípulos, que eu estou de luto. A esperança ainda caminha comigo, mas, no momento, a tristeza é a minha mais fiel companheira.

As crianças índigo e cristal são a geração da Nova Era, e a derradeira esperança da Terra. As almas dessas crianças que estão reencarnando são almas de mestres que trazem novos padrões de vida ao planeta, e serão as substitutas naturais daquelas almas perdidas que não mais reencarnarão por aqui.

E tu, meu caro leitor, o que tens feito para não ser recusado pelo controle de qualidade da Nova Era? Queres permanecer por aqui ou já estás de malas prontas para um planeta sombrio e distante? A Iniciação chama por ti, não recuses o chamado divino, pois, certamente, tu serás a vitima.

O meu sonho, amado leitor, é tirar esse luto, e sorrir novamente, ao teu lado e de todos meus seguidores. Eu tenho feito a minha parte, e tu tens feito a tua?