quinta-feira, 11 de junho de 2009

Combinações kármicas - expressões matemáticas da alma


Os karmas, para quem não tem um convívio muito íntimo com os seus significados, costumam ser intrincados enigmas, de difícil compreensão e aceitação. Imaginem só, quando eles surgem em dupla, em trio ou num quarteto, que confusão nas mentes e quanta revolta no coração!



Os mistérios das origens kármicas provocam muita curiosidade e especulações, mas bem poucos têm a noção exata dos segredos que trazem e de como decifrá-los.
Os karmas são vistos como fantasmas espirituais, quase demônios, de quem todos querem distância. Ninguém gosta de reconhecer suas origens kármicas, e
quase todos se recusam a se identificar com eles.



A realidade, a que poucos se dão conta, é que, os karmas, por serem meros efeitos de ações cometidas noutras vidas, são inevitáveis, como se fossem o trovão após um relâmpago.
A grande maioria, daqueles que me consultam, fica logo assustada, quando menciono a presença de números kármicos em seus mapas. Quem já fez regressão ou consultou videntes, esperava ser informado que, em vidas passadas, já fora rei, santo ou herói. E fica decepcionado, arrasado mesmo, quando toma consciência dos karmas que carrega nas costas.

As pessoas, de um modo geral, têm dificuldades em reconhecer suas fraquezas, e quase ninguém conseguem enxergar o seu lado mau, às vezes cruel e perverso. A impressão que se tem é que somos poços de virtude, forçados a lidar com o lixo e a poluição produzida pelos outros. Daí porque, é comum encontrar-se justificativa para todos os nossos erros, transferindo-se culpas e não as reconhecendo em nós.



A realidade, porém, é que a humanidade sofre de 4 espécies diferentes de males kármicos, diagnosticados na numerologia sagrada pelos números 13, 14, 16 e 19. Se possível fosse definir cada um deles, por uma única atitude reprovável, poderíamos resumir esses "pecados de outrora" em medo, egoísmo, ganância e dominação.
Cada uma dessas malignas heranças se desdobra, porém
, em diversas pequenas partículas maldosas, que compõem o conteúdo malévolo de todos os karmas.




O karma 13 é o medo do desconhecido, a omissão diante do que se esconde por trás dos remorsos de más ações de outras vidas. Os traumas resultantes dos atos maldosos, que foram praticados em vidas passadas, inibem e acovardam.
O karma 14 é o efeito dos apegos à matéria e aos prazeres físicos, que foram as sementes do egoísmo que levaram ao rompimento com as pessoas amadas.
O karma 16 é o sinal da vaidade, do egoísmo, da traição e do que de pior se pode esperar da criatura humana.

O karma 19 é a imagem do dominador, usurpador, o que explora o trabalho alheio e toma para si o que retira dos outros.




Se sozinhos, os karmas já trazem desgraças, tragédias, destruições e mortes, quando surgem em parcerias, aí mesmo é que podem tomar proporções c
atastróficas.
A presença desses números kármicos revela, é verdade, diversas más ações do passado, mas não condena ninguém "ao fogo eterno", nem as expulsa em definitivo do Paraíso. As saídas existem, para cada caso, como bulas de remédio, que indicam as dosagens corretas e os efeitos colaterais possíveis. Por isso mesmo, é preciso saber ler a bula e estar preparado para conviver com os tais efeitos colaterais.
A tradição popular costuma dizer que "o que arde, cura, o que aperta, segura". Não se pode pretender vencer a dor e as doenças do corpo, sem uma dose de sacrifício. E o mesmo acontece com as doenças da alma.






Se alguém sofre com um nº 13 junto a um 19, terá de sab
er que irá precisar trabalhar dura e intensamente, para que possa compensar o pouco que fez noutras vidas. E não adianta lamentar as perdas, pois elas serão indispensáveis para pagar as dívidas contraídas e jamais quitadas no passado. A esses pobres revoltados, lembro que, quando exploraram os outros, pondo-os a trabalhar para a sua opulência, se sentiram como donos do mundo, insensíveis às carências alheias. Agora, está na hora de devolver o que retiraram para si, sem merecimento, sem qualquer esforço.





Se o 13 aparece associado ao 16, será preciso entender o mo
tivo do medo por tudo que se relaciona aos fenômenos espirituais. Essas apavoradas criaturas, quase sempre, muito apegadas às crenças e religiões, muito ortodoxas e conservadoras, foram praticantes de magia negra e se aproveitaram dos seus conhecimentos e poderes para realizar rituais secretos com a intenção de dominar as mentes e os corações daqueles sobre quem lançavam seus feitiços. Agora, terão de aprender a empregar seus dons de magia e vidência para o bem, para aconselhar e curar os que buscam sua ajuda.
Se um 14 se une a um 19, houve rompimentos de relacionamentos amorosos, abandonos de filhos e ações de dilapidação dos bens da família. Se o encontro é do 16 com o 19, tirania e despotismo foram os estigmas de crueldade, dos atos praticados noutras vidas. Se é o 14 que surge junto ao 16, então, haja egoísmo e ambição para resgatar.





De uma coisa é preciso não esquecer, dos karmas não se p
ode escapar. Não há milagres que os anulem, nem orações que os perdoem. Nem adianta pedir a algum santo milagroso, e muito menos fazer promessas. Mas, nunca se deve deixar de orar e pedir perdão.
A oração é o diálogo silencioso
com o nosso"ego divino". O perdão é o sentimento do nobre arrependimento, que não anula o erro, mas consola e redime a alma. Mas, nenhum dos dois exime das punições kármicas, às quais deveremos submeter-nos, com humildade e aceitação.
Há de ser a forma como nos portarmos, diante dos karmas,
que determinará o tempo e o espaço dos sofrimentos e das frustrações em nossas vidas.


A felicidade e o bem estar de cada um de nós independe da q
uantidade e da qualidade dos karmas trazidos de outras vidas, mas estão diretamente relacionados com o modo com que viermos a encará-los e a conviver com eles. A não ser assim, será uma luta inglória contra o destino. E, nunca é bom esquecer que o destino é o braço direito de Deus.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia do Meio-Ambiente - um dia 7

Calma lá, amigo leitor, eu não me enganei no dia ! Mas, que o dia dedicado ao meio-ambiente deveria ser 7, disso não tenho dúvida ! E que o mês mais indicado seria julho, disto também não arredo pé.
O nº 7 é aquele que melhor simboliza a preocupação com a preservação ambiental. Nenhum outro número está mais identificado com os ideais preservacionistas do que o naturalista, científico e místico nº 7.
A interpretação numerológica do nº 7 é o maior testemunho do q
uanto estão relacionadas a ciência com a espiritualidade, e essas com a natureza.
As pessoas nascidas num dia 7 ou naqueles cuja soma dá 7, como o 16 e o 25, devem viver junto à natureza, onde se sentirão tranqüilos e sadios.
Quem tem o 7 na alma, na personalidade ou na missão se sentirá como um guardião da natureza, defendendo a integridade das florestas, a pureza do ar e a limp
idez cristalina das águas dos rios.
Como já escrevi numa outra postagem, essas pessoas que vivenciam o nº 7 são consideradas, por muitos, esquisitas e insensatas, pois são capazes de chorar por uma árvore tombada ou por uma espécie animal em extinção, e não se sensibilizar com "sem-terras" ou carentes na fila das cestas básicas.
A mente dos que vibram o nº 7 é muito chegada ao perfeccionismo, e não se deixa levar pelas emoções ou sentimentalismos, na hora de analisar o comportamento humano. Essas pessoas pensam como cientistas, têm a visão dos místicos e perce
bem à distância os aproveitadores e preguiçosos, que querem levar vantagem em tudo.
A natureza não tenta enganar o homem. Os animais são puros e instintivos, não traem, não são mentirosos e respeitam os ambientes onde vivem. Por isso mesmo, os animais silvestres, os rios, oceanos e florestas são amados e reverenciados pelos que vivenciam o nº 7, enquanto a criatura humana é vista com a mais absoluta desconfiança.
Agora, me respondam com sinceridade se não deveria ser num dia 7, a data escolhida para se comemorar o dia do meio-ambiente ! Mas, essas datas comemorativas não são obras de nenhum filósofo, cientista ou místico, mas, quase sempre, escolhas interesseiras e comerciais de autoria de algum espertinho que sabe como manipular a crendice e a ingenuidade alheia.
Não se surpreendam se aquele que chora com a mão no
peito, ouvindo o hino nacional, enquanto estudantes plantam uma árvore, seja um dono de serraria que corta árvores nobres em plena floresta amzônica. Por essas e outras razões, as criaturas que são regidas pelo nº 7 preferem a solidão do campo, o canto das aves e o coachar dos sapos num regato, do que o convívio com o cidadão de terno e gravata, bem falante e todo cheio de empáfia, quando se diz um ecologista.
A humanidade está vivendo um momento de grandes transformações, quando antigos padrões estão sendo desmascarados e dando lugar a novas verdades. A realidade é que, na opinião de Peter Russell, autor de "O despertar da Terra", estamos n
o limiar de um salto evolucionário, que só ocorre uma vez a cada bilhão de anos. E isto parece estar diretamente relacionado com a Teoria Gaia, desenvolvida pelo biólogo James Lovelock, que afirma ser a Terra uma entidade viva com potencial para se autopreservar, e que no seu esforço para se defender pode levar a humanidade à extinção.
Em seu livro, Peter Russell relembra suas primeiras divagações, quanto ao futuro do planeta, diante da forma abusiva como a humanidade vem explorando o
s seus recursos naturais.
Ele relata que, jovem ainda, acreditava que as ações h
umanas provocariam sérias mudanças na vida da Terra, e que todas elas tinham contextos negativos, incluindo holocausto nuclear, colapso ecológico, fome universal, pestes ou alguma catástrofe imprevisível.
À medida que os anos se passavam, ele começou a antever uma outra solução, menos dramática, em razão da mudança de atitudes da criatura humana,
devido a um amadurecimento natural e a um aperfeiçoamento espontâneo da humanidade terrestre.
O livro a que me refiro foi escrito em 1983, há cerca de 25 anos atrás, quando as experiências extremas que estamos vivendo, ainda não davam os primeiros sinais das crises que afligem a vida de todos nós. Havia uma guerra fria, é verdade, mas nada que se compare às atuais guerras quentes, que ameaçam o futuro imediato da humanidade.
Irã e Coréia não estão muito dispostos a fazer uma guer
ra diplomática e com a frieza dos russos. A gripe suína apavora o mundo inteiro, da mesma forma como já aconteceu com a gripe das aves e com a vaca louca. O sistema financeiro despenca a cada dia, e nenhum remendo americano, europeu ou internacional consegue devolver a confiança perdida, num pretenso progresso eterno e ilimitado. Falta água em quase todos os continentes, matando populações inteiras em diversas regiões do planeta. Enquanto isso, empresas poderosas engarrafam a água retirada do subsolo, dos rios e lagos, sem a menor cerimônia, e oferecem-na a peso de ouro. Morre-se de fome, em todas as partes do mundo, mesmo nos países mais ricos, alegando-se escassez de alimentos. Enquanto isto, os mais ricos desperdiçam em suas mesas, fartas de produtos plantados e colhidos pelos mesmos povos miseráveis e famintos, que morrem à míngua sem ter o que comer.
A solução existe, a humanidade tem salvação, como acredita o escritor, que declara no seu livro, que estamos vivendo um momento extraordinário de transformações, como nunca ocorrera antes, desde o surgimento da vida na Terra, há cerca de 3 bilhões e meio de anos atrás.
Mas, segundo ele, e como também creio eu, tudo depende
de atitudes. A raça humana tem de mudar seus conceitos, já é hora de cada um pensar mais no coletivo, e deixar de lado tanto egoísmo e ganância. Ou nos salvamos todos juntos, ou sucumbimos juntos, sem chances de milagres.
Se a teoria de James Lovelock está correta, a Terra não corre perigo, a humanidade, sim. Na hora do aperto, o planeta saberá defender-se, e quem vai pagar o pato é o mais fraco, que nesse caso é a humanidade.
A esperança está depositada naqueles que já despertaram para essa realidade, e que estão trabalhando pela preservação do planeta, o que corresponde à própria auto-preservação.
A insistência nos padrões e paradigmas superados será um atestado de absoluta estupidez. A ciência vem confirmando tudo que os místicos vêm profet
izando através dos tempos. A Teoria Gaia não foi inventada por nenhum místico, mas por um homem de ciências. A teoria do centésimo macaco também não é invencionice de uma meia dúzia de maluquinhos, que vive enxergando fantasmas à luz do dia. E tudo isso, que a nova física quântica vem revelando, o que fazer com esses ensinamentos ? Comprá-los por meia duzia de moedas, e calá-los para sempre ?
E com as crianças índigo e cristal, que estão nascendo e trazend
o conhecimentos que contrariam todos os conceitos e preconceitos da ciência materialista, o que fazer com elas ? O mesmo que Herodes, matá-las para não ameaçar o poder das elites ?
O meio-ambiente depende de atitudes de todos, em relação não som
ente à arvore que vai ser derrubada, mas a tudo que ameaça a vida da humanidade e o futuro do planeta.
De nada adiantam as homenagens, não tem nenhum val
or os discursos com suas palavras de efeito.



A natureza é a vida no planeta, e sem ela o planeta é uma entidade solitária, girando sem sentido e meio que sem rumo, na imensidão do Universo.
Pensemos nisso, como algo mais importante do que as indústrias que estão fechando.
O dinheiro que se desvaloriza, o produto interno bruto que cai vertiginosa
mente, as bolsas que despencam mais ainda, não têm nenhum significado para a humanidade, que se assemelhe aos riscos que se corre com a destruição permanente dos recursos naturais, das florestas, dos mares e de todos os mananciais que alimentam e sustentam o ciclo de vida no planeta Terra.
A benção, Mãe-Terra ! A benção, Mãe-Natureza !